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terça-feira, 15 de março de 2011

Frase para sms:

                 

                            Faz muito tempo que eu quero falar
                                               mas não tenho coragem.
                                                 Perdi noites de sono
                                              pensando em como te dizer...
                              ...Me dá 1 ...Real?

Ser adolescente é Dificil?

Na real, ser adolescente é difícil sim! Para  falar verdade, às vezes é até ruim. Porque não há tempo para curtir esse período tão legal da sua vida e, quando há, barreiras são impostas de modo a dificultar qualquer meio de curtição que você poderia vir a ter.
 
Nas conversas que tenho com minha mãe, meu pai, pessoas mais velhas em geral, sempre escuto a mesma coisa:  “vocês têm tudo na mão, na minha época (frase clássica) era tudo diferente. A gente tinha que andar, dois quilômetros pra chegar ao colégio, os professores batiam com a régua, com o apagador na cabeça da gente, sem conta que nos deixavam ajoelhados no milho”.

Nos dias de hoje, isso ainda acontece; só que de maneira pior. Pegamos o bi-articulado que é um inferno. A galera se amassando, se espremendo e o ônibus dá cada freada, que vai aquela galera uma em cima  da outra. Daí, descer do ônibus, pegar mais um e por fim outro (quem me dera tivesse de andar dois quilômetros, seria bem melhor).  Ao chegar na sala de aula, o professor começa: matéria, matéria e mais matéria. Acho que levar certas reguadas na mão, seria menos doloroso do que ficar escrevendo por mais de 5 horas seguidas. Depois, vamos para o estágio ou alguns já para o emprego, outros para o curso de inglês, balé, música, entre outras atividades extras...

Após  essa maratona, chegamos em casa. Que bom! Vamos comer aquela comida maravilhosa da mamãe... quando lembramos das lições de física, que temos de fazer! E lá se foi a fome. Né? Come-se  rapidíssimo, ficamos a quebrar a cabeça até o sono vir . De tanto estresse e sono do dia corrido, dorme-se para no outro dia vir a mesma rotina chata e super estressante de sempre.

No final de semana: que maravilha! Logo cedo, vem o pai mala: vamos ao mercado , lavar o carro... etc.... Pai dá sempre um jeito de acorda a gente no sábado de manhã, parece que é de instinto paterno. Daí, vem aquele sábado monótono, prova na segunda, tem que estudar, amigos chamando pra sair... fazer aquele programa chato de sempre.

Você fica naquela... não sabe o que é pior: ficar sem estudar (afinal, você já está estressado de ter estudado a semana toda) e levar bomba na prova, ou sair com os amigos, ir no cinema ver aquele filme horrível e voltar para casa com o mesmo sentimento “loser” que você já estava.

Eis que chega a maravilhosa noite de sábado. Pai e mãe saem e seus irmãos pentelhos ficam com você, lógico!!! E quando eles não saem, você também não sai,  já que o índice de mortalidade por assassinato  na sua cidade é sempre superior ao das outras cidades.

Vida de adolescente é difícil... viu?! Não fique você adulto pensando “na minha época era assim e assado, era bem mais difícil” ; porque só nós, adolescentes, sabemos como a cada dia a sociedade exige mais para que venhamos a ser bons cidadãos e profissionais.

Ser adolescente, hoje, não é mais sinônimo de rebeldia e balada. Estamos cada vez mais responsáveis e cheios de problemas. Muitas vezes, nossos problemas não são vistos pelos adultos, mas quase sempre nos causam muito estresse.

Ser adolescente é legal, até divertido mas como já havia dito.... Mas, de fato, falta tempo nos dias de hoje.

Características psicológicas da pré-adolescência – 13 e 14 anos

PRÉ-ADOLESCÊNCIA
1. No aspecto psicológico
1.1. A adolescência supõe uma mudança rotunda na sua pessoa
1.2. Grande instabilidade, com antinomias como: alegria-tristeza, responsabilidade-inconsciência, timidez-audácia, solidão-afecto, passando de umas a outras com grande facilidade.
1.3. Por isso manifesta em algumas ocasiões reacções imprevisíveis.
1.4. Precisa de conselho, mas foge dele. “Quase todos os adolescentes se revoltam contra as proibições da família, mostram-se ansiosos e indecisos, perturbados e com falta de confiança neles próprios, procuram a segurança que lhes dá o grupo de indivíduos da mesma idade , tendem ao snobismo e a excluir os que não são membros do grupo. Anseiam pela aprovação daqueles que são mais velhos do que eles”.
1.5. A sua conduta mostra-se por vezes agressiva.
1.6. É pouco efusiva com a família, mas sofre, no entanto, uma intensificação da sua capacidade afectiva, parecendo que o seu coração se esponja.
1.7. É altruísta e pode comprometer-se em mil objectivos diferentes.
1.8. Possui um grande afã de independência, que conduz à separação do adolescente daqueles que exerceram algum domínio sobre ele.
1.9. Brusquidão e rebeldia perante toda a limitação e travagem.
1.10. Tendência a destacar a sua personalidade perante os outros, não pelo cultivo de qualidades mas pela imitação de personagens famosas, companheiros ou professores que possuem as qualidades que ela gostaria de ter.
1.11. Adopta atitudes extravagantes, é excêntrica no vestir; tudo isto são modos de chamar a atenção, juntamente com formas anti-sociais de conduta.
1.12. Manifesta falta de inclinação pelo trabalho.
1.13. Deseja o convívio com os adultos com antagonismo em relação à família, amigos e sociedade em geral.
1.14. Sentimentos de auto-importância; enfrenta-se em igualdade física relativamente aos mais velhos, esperando que lhe concedam os privilégios e direitos que eles têm.
1.15. Tem uma confusa desordem de impressões, imagens e novos sentimentos, pois recebe cada dia múltiplas impressões e tem que aprender um maior numero de coisas pela sua própria conta, o que lhe é difícil.
1.16. Esconde os complexos de inferioridade, ignorância e insegurança que às vezes tem com reacções de desembaraço, altivez ou timidez, com o que pretende sobrevalorizar-se perante os seus semelhantes e atrair a sua atenção.
1.17. É a fase do nascimento da intimidade.
1.18. Na amizade há uma grande variabilidade; são pouco duradouros os laços amistosos, apesar de precisar das amizades.
2. Atitude das pessoas implicadas na sua educação
2.1. O adolescente precisa especialmente de compreensão e carinho à sua volta, aceitação da idade crítica em que se encontra e ajuda para se aceitar e se compreender a si próprio.
2.2. Precisa de motivação: convém procurar as mínimas ocasiões para lhe estimular o desenvolvimento espiritual, intelectual e emocional.
2.3. Convém fazê-lo sentir-se responsável, ainda que para o ser cometa erros e enganos. É a melhor idade para adquirir o sentido da responsabilidade.
2.4. Precisa de orientação ou direcção: temos de lhe proporcionar meios adequados para satisfazer rectamente as necessidades iniludíveis.
2.5. À luz da maturidade, perecem-nos claros e às vezes absurdos os seus problemas, porque os sabemos considerar objectivamente, coisa que o adolescente não consegue fazer. Daí a importância de nos pormos no seu lugar e de não julgarmos ou não compararmos os seus problemas aos nossos, sob o nosso ponto de vista, porque ao fazê-lo simplificamo-los e não os consideramos como os grandes problemas que são para ele.
2.6. Temos de o ajudar a formar a sua personalidade, a ser livre, num clima de compreensão, amor, sacrifício, comunidade de bens e solução das necessidades dentro da família. Esta tem uma grande força para o conseguir.
2.7. Ajudá-lo a integrar-se na vida e no ambiente social que o rodeia. Chegar a educá-lo integralmente.
2.8. Convém que o adolescente possa pôr as suas dúvidas, de qualquer género, a alguém que não se escandalize sem motivo suficiente, que admita que as coisas acontecem por inadvertência ou falta de experiência, sem porém permitir que volte a repetir-se aquilo que não está de acordo com as leis morais ou da sociedade.
2.9. Temos de facilitar o clima propício para a sua auto-estima, autonomia, integração e transcendência, através da sua própria experiência; assim, ajudaremos o adolescente a dar sentido à sua vida e a conquistar a sua própria maturidade.
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Há já muito tempo que, por um desses contratempos informáticos, perdemos o nome do autor deste texto. Se o quiser citar num trabalho, coloque o endereço electrónico da página da Aldeia de onde o retirou.

Características psicológicas da adolescência

1. No aspecto psicológico
1.1. O adolescente nesta etapa vive no seu mundo interior. Para conhecer a própria personalidade, as suas ideias e ideais, compara-se com o mundo dos outros.
1.2. Dá impressão de apatia devido a preocupação repousada e reflexiva pelos próprios estados anímicos.
1.3. Esta interiorização abarca também as esferas intelectuais, filosóficas e estéticas, enchendo a sua vida com estas teorias.
1.4. As características mais próprias deste período, são:
a) Crescente consciência e conhecimento do “eu”.
b) Nascimento da independência.
c) Adaptação progressiva aos núcleos sociais da família, escola e comunidade em geral.
1.5. O espirito de independência cresce rapidamente, mas é imaturo ainda e manifesta-se com brusquidão e agressividade.
1.6. Independência e liberdade são a sua constante exigência.
1.7. Opõe-se, portanto, a que o tenham sujeito ou lhe perguntem sobre os seus assuntos, projectos, amigos com quem anda, ou a que se imiscuam na sua vida privada.
1.8. É capaz de albergar sentimentos de rancor, vingança e violência, embora de modo esporádico e sejam pouco duradoiros.
1.9. Manifesta uma grande preocupação por pormenores e gestos que observa na pessoa a quem imita e idealiza.
1.10. Interessa-lhe e procura conhecer a própria personalidade, mas é mais observador em relação à dos outros, tanto dentro como fora do núcleo familiar.
1.11. Aos 16 anos, o adolescente é já um pré-adulto, possui uma mente mais segura, porque está melhor ordenada e controlada.
1.12. Manifesta uma maior confiança em si mesmo e uma autonomia mais arraigada.
1.13. Em geral, domina perfeitamente as próprias emoções, possuindo um maior equilíbrio.
1.14. Valoriza mais os motivos pessoais dos outros, sejam colegas ou adultos, e pensa mais neles, pois apercebe-se de que o segredo da sua própria felicidade se encontra relacionada com a vida dos outros.
1.15. Sente-se mais livre e independente do que aos 15 anos, por isso já não o preocupa tanto esta exigência.
2. Conduta social em relação com a vida escolar
2.1. Aos 15 anos, em geral, manifestam uma atitude hostil para com a escola, vão contra as exigências e normas rígidas.
2.2. Revoltam-se às vezes contra a autoridade, em geral, não individualmente mas em grupo.
2.3. Entre os 15 e os 16 anos, começam-se a interessar novamente pelo estudo sempre que for interessante e vital para a sua experiência o conteúdo instrutivo, como por exemplo a Religião, as Ciências Sociais, etc.
2.4. Integram-se na comunidade escolar, participando nas actividades que a escola oferece.
2.5. Às vezes a vida escolar converte-se em válvula de escape, em meio para afrouxar as ataduras familiares.
2.6. No âmbito escolar, põem-se de manifesto certas diferenças individuais, académicas e sociais, relacionadas com a capacidade de liderança, o talento e as atitudes intelectuais.
3. Atitudes das pessoas implicadas na sua educação
3.1. É necessária uma atitude de abertura e de conhecimento das fases desta idade, para evitar atitudes inadequadas para com os filhos, o endurecimento da autoridade e o não reconhecer ao adolescente qualquer tipo do direito. Isto, unido à conduta do próprio adolescente, provoca choques violentos.
3.2. Deve-se aceitar a emancipação progressiva dos filhos, e incluso favorecê-la, para os ajudar a serem livres e a manifestarem-se como tais.
3.3. A existência da crise tem a sua origem num problema afectivo, por isso temos de favorecer no adolescente a criação de vínculos familiares, ambientais, … (amor a Deus, à Pátria …).
3.4. Devem sentir-se realizados numa actividade ou numa coisa, aspirando sempre a algo, isto é, devem ter um ideal, fé. Também é importante o relacionarem-se com a família, o grupo, etc…
3.5. Convém saber que estas crises passam com o tempo e que tudo volta a normalizar-se, o que não significa que se deixe de actuar e não se procure orientar positivamente o desenvolvimento dessas crises de modo a que não deixem conflitos na personalidade do jovem.
3.6. É muito inseguro, procura a orientação e o conselho de pessoas alheias à sua vida familiar; assim, os educadores encontram um campo propício para uma acção de formação mais profunda.
3.7. Precisam de uma mão compreensiva para os ajudar no esforço de esclarecer e definir os seus pensamentos e estados anímicos, coisa que é difícil para ele e o faz cair em estados depressivos.
3.8. Às vezes convém tratá-lo com a mesma frieza ou indiferença com que se comporta, para que repare na sua própria atitude.
3.9. As formas mais extremas de desafio exigem um guia habilidoso, bem como prudência nas medidas de controle mais estritas que se pretendam utilizar.
3.10. Temos de passar a ser “observadores participantes” na vida dos adolescentes.
3.11. Devemos ajudá-los a encontrar a forma de se expressarem nas diversas actividades, e procurar que o ensino seja estimulante e interessante, senão podem cair no desleixo e na apatia perante o estudo.
3.12. Recordando as tensões e inquietações da nossa própria adolescência, estaremos em condições de ajudar os jovens e de sermos mais compreensivos para com eles.
3.13. Devemos inculcar-lhes o respeito pelos pontos de vista alheios e o sentido da realidade.
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Há já muito tempo que, por um desses contratempos informáticos, perdemos o nome do autor deste texto. Se o quiser citar num trabalho, coloque o endereço electrónico da página da Aldeia de onde o retirou.